Cooperativa de energia renovável pode nascer em Brasília



Brasília (19/9/17) – A mais nova cooperativa de energia renovável do país foi apresentada hoje, em Brasília, a um grupo de possíveis cooperados. O evento foi realizado na Casa do Cooperativismo Brasileiro, pela Organização das cooperativas do Distrito Federal, visando estimular as discussões acerca da viabilidade de empreendimentos como esse e, ainda, facultar a adesão de novos cooperados.

O evento contou com a participação de várias autoridades ligadas ao cooperativismo, ao governo e à sociedade civil organizada, tais como: o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, a presidente do Sistema OCDF, Márcia Behnke, o assessor da Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição da ANEEL, Hugo Lamin, e o presidente da Comissão de Assuntos Cooperativos da OAB, Ítalo Maciel.

A geração de energia por cooperativas e outros empreendimentos coletivos é o assunto da resolução nº 687/15, editada há apenas dois anos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A norma permite que o consumidor instale pequenos geradores (tais como painéis solares fotovoltaicos e microturbinas eólicas, entre outros) em sua unidade consumidora e troque energia com a distribuidora local com objetivo de reduzir o valor da sua fatura de energia elétrica.

CASO DE SUCESSO

E com a intenção de mostrar que a geração de energia limpa no modelo cooperativo dá certo, o Sistema OCDF convidou Marco Olívio Morato, representante da primeira cooperativa do país a gerar energia utilizando painéis fotovoltaicos. Trata-se da Coober, localizada no estado do Pará. O cooperado discorreu sobre como foi possível em menos de dois anos, viabilizar o negócio que, hoje, chama a atenção de todo o país. (clique aqui para conhecer um pouco mais da cooperativa)

PARCERIA

Diversos parceiros estão somando ao projeto. São eles: Sicoob Credijustra, Voltaica, Revista Condomínio & Soluções, Condomínio Blindado, Associação Brasileira de Síndicos e Profissionais e, ainda, Teixeira e Ferraz Advogados.

CENÁRIO

Na última década, a diversificação da matriz energética mundial, com inclusão das fontes de energia renovável, vem sendo discutida e encarada como uma necessidade para preservação do meio ambiente. As metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e a política de créditos de carbono contribuem para tal discussão e impulsionam os países desenvolvidos a investir nessas fontes alternativas de energia, e dentro deste cenário, a energia solar fotovoltaica vem ganhando papel de extrema relevância e é a que mais cresce atualmente no mundo.

A tecnologia fotovoltaica vem conquistando espaço e a capacidade instalada vem aumentando significantemente. Países como Alemanha, China, Japão, Itália e EUA respondem por 70% da geração de energia solar mundial. Até 2018, o Brasil deve estar entre os 20 países com maior geração deste tipo de energia. E, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, o setor deve movimentar cerca de R$ 100 bilhões e abastecer 2,7 milhões de pessoas com sistema fotovoltaico até 2030. (Com informações do Portal Solar)

SAIBA MAIS

No Brasil, o movimento cooperativista é dividido em 13 ramos que abrangem todos os setores econômicos. Um deles, é o Ramo Infraestrutura, especializado na geração e transmissão de energia e que engloba as cooperativas de energia solar. Para saber mais sobre esse trabalho, clique aqui.

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