Cooperacre coloca tecnologia e inovação a serviço da produção sustentável na Amazônia

Infraestrutura em prol do ambiente
A produção de castanha da Cooperacre ajuda, ainda, no progresso econômico do estado, pois representa uma fatia considerável das exportações acrianas. Além disso, a cooperativa vem expandindo o seu portfólio de produtos, dando mais opções para gerar riqueza aos produtores locais, com apoio da tecnologia e da inovação. Atualmente, a Cooperacre possui 30 galpões comunitários para armazenamento, quatro galpões centrais e cinco indústrias para beneficiamento de castanha, polpas de frutas e látex. Seus produtos são certificados, orgânicos e livres de toxinas. Para aliar o aumento na produção e a preservação ambiental, a Cooperacre contou com apoio do Fundo Amazônia, criado pelo Governo Federal para dar suporte a ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção da conservação na região amazônica. O projeto “Fortalecendo a Economia de Base Florestal Sustentável”, concluído em 2019, recebeu quase R$ 5 milhões do fundo. A iniciativa atuou em prol de pequenos proprietários a apresentou diversos resultados positivos para bioeconomia da floresta acriana, como a restauração de áreas degradadas e modernização do processo produtivo.
Diversidade produtiva
Em paralelo a isso, desde sua fundação, a Cooperacre está presente na cadeia produtiva da borracha nativa do estado, sendo responsável pelo tratamento e a comercialização dos insumos. Extraída do látex - uma seiva leitosa que sai da casca da seringueira - a produção de borracha da Cooperacre preza pelo cuidado com o meio ambiente. Nessa seara, em 2017, a cooperativa começou a operar sua usina de beneficiamento de GEB (Granulado Escuro Brasileiro). Isso fez com que a Cooperacre se consolidasse como a maior compradora de borracha da região Norte do país. Além disso, a Cooperacre também atua na cultura de 10 espécies de frutas tropicais e nativas, que são comercializadas no mercado de polpas congeladas por todo o território nacional, e palmito de pupunha. Agora, em 2024, a Cooperacre se prepara para iniciar a operação da mais moderna agroindústria de beneficiamento de frutas tropicais da região norte, assim como operações de beneficiamento de Cafés Robusta Amazônicos. “Com essa estratégia de ampliação e diversificação da base produtiva, a Cooperacre acredita que estará oferecendo mais opções para as famílias produtoras utilizarem suas áreas de forma otimizada, gerando mais alternativas de produção sustentável e renda para as famílias extrativistas e da agricultura familiar na Amazônia”, explica WevertonFoco nas pessoas e na natureza
A Cooperacre foi criada na proposta de aprimorar as condições comerciais dos produtores locais, de forma a gerar mais renda para as famílias e desenvolver toda a comunidade. E essa lógica segue pautando as atividades da cooperativa, que gera emprego e impactos econômicos indiretos. Com seu portfólio diversificado de produtos compatíveis com a preservação florestal, a Cooperacre também contribui para a diversificação da atividade econômica nas reservas extrativistas e dos assentamentos da reforma agrária na região amazônica. “A promoção de uma economia de baixo carbono e alta inclusão social está no cerne da estratégia de negócios da Cooperacre”, diz Francisco Weverton ao Cooperação Ambiental. Tudo isso se torna possível quando os produtos locais são competitivos tanto no mercado nacional quanto para exportação. Os produtos da Cooperacre já marcam presença na maioria dos estados brasileiros, além de Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Holanda, Itália, Kuwait, Peru, Lituânia, Rússia e Chile.
Inovação reconhecida
“A inovação é um processo natural para se manter mercado e a Cooperacre está sempre buscando formas de aprimorar os procedimentos e processos produtivos tanto nos territórios da produção familiar agroextrativista, assim como nas agendas contemporâneas de fortalecimento de uma economia de baixas emissões de carbono com inclusão social na Amazônia Brasileira”, narra o coordenador do setor de projetos. Tanto é que a Cooperacre venceu o Prêmio SomosCoop 2022, realizado pelo Sistema OCB, na categoria inovação. O projeto premiado da Cooperacre, "Fortalecendo o Extrativismo e Viabilizando o Desenvolvimento Sustentável Através da Tecnologia”, contribuiu para que a cooperativa, além de melhorar seus produtos, conseguisse reduzir os riscos de contaminação.Você também tem um case ou uma história de sucesso?
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Green Bond Cooperativo
Nome do projeto: Emissão de Green Bonds para investimentos de cooperados em energia renovável e eficiência energética. Investimento no projeto: R$ 550 milhões (Sicredi). Resultados: A carteira de crédito do Sicredi para financiamento de projetos para uso de energia solar no Brasil totalizou R$ 4,5 bilhões ao final de 2021, com aumento de 93% em relação ao mesmo período de 2020. Do saldo atingido, R$ 2,4 bilhões foram destinados a associados Pessoa Jurídica (PJ), R$ 1,1 bilhão para Pessoa Física (PF) e R$ 940 milhões para associados do campo (agricultura familiar, médios e grandes produtores). Os recursos obtidos com a emissão dos Green Bonds permitirão ampliar a competitividade de cooperados e cooperativas por meio da gestão dos recursos energéticos, com acesso a linhas de crédito mais competitivas que possibilitam o investimento em produção de energia renovável e a adoção de projetos de eficiência energética. Gerando, assim, um impacto positivo que contempla o tripé: econômico, social e ambiental, agregando valor as atividades da cooperativa e fortalecendo a parceria de longo prazo do Sicredi com as comunidades em que está presente.

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