Dia C 2017 é lançado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro
O Dia de Cooperar 2017 – conhecido como Dia C – foi lançado oficialmente na Região Metropolitana do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (27). O evento, que aconteceu no auditório da Unimed Federação, no centro da capital, contou com a presença de representantes de diversas cooperativas do Estado e apresentou o novo formato que a campanha ganha este ano, seguindo os 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, listados pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Em um feito inédito, o Sistema OCB-RJ promoveu cinco encontros regionais no estado do Rio de Janeiro a fim de convidar as cooperativas a participarem do dia em que se comemora a culminância das ações desenvolvidas ao longo do ano pelo cooperativismo.
“O Dia C virou um símbolo do cooperativismo e, apesar dele ser feito todos os dias, este é um dia especial para mostrarmos o que pensamos e o que pretendemos fazer. O cooperativismo está começando a entrar na vida social deste país e costumamos dizer que ele é o parceiro ideal para governos sérios, uma vez que fazendo o simples, temos atingido incríveis resultados que beneficiam quem mais precisa”, disse Marcos Diaz, Presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ na abertura do evento.
Patricia Resende, representante do Sistema OCB Nacional, apresentou a campanha do Dia de Cooperar 2017, que tem como lema “Atitudes simples movem o mundo”. Durante o encontro os participantes puderam conhecer exemplos de sucesso de cooperativas que desenvolvem projetos socioambientais, contínuos ou pontuais, que impactam na sociedade de forma positiva.
Neilton Ribeiro da Silva, diretor-presidente do Sicoob Fluminense, cooperativa de crédito com sede em Campos dos Goytacazes, na região Norte Fluminense, falou aos presentes sobre as ações sociais de sucesso realizadas pela instituição e da importância dos encontros regionais para a apresentação dos objetivos para o Dia C 2017. “Os encontros fortalecem a parceria das cooperativas com o Sistema OCB-RJ e mobiliza a intercooperação. Saimos daqui hoje emocionados, cheios de garra e com a mensagem de que ainda fazemos pouco diante do que podemos fazer. Uma ação sozinha, desconectada, não tem a força que ela poderia ter se for feita com a união de diversas cooperativas”, afirmou.
Mina Fiszman, diretora social do Sicoob Cecremef, relembrou as diversas ações realizadas pela cooperativa nas diversas partes do Estado. Teatro itinerante, consultório odontológico móvel, atividades em abrigos e orfanatos, campanhas de doação de sangue e de vacinação, foram algumas das iniciativas promovidas. “Desde 2014 a cooperativa abraçou a causa, pois está no DNA do Sicoob Cecremef. Em 2016, promovemos dez iniciativas e ver pessoas felizes é gratificante e reconfortante. Para este ano, novas iniciativas estão previstas”, comentou Mina, que agradeceu ao Sistema OCB/Sescoop-RJ pelo apoio nas atividades.
No intervalo das apresentações, o professor Evanildo Fernando, do Sescoop-RJ, fez animadas intervenções lúdicas com o público e em uma delas perguntava: Quais atitude simples podem ajudar a mudar o mundo? E foi em uma simples atitude, como a distribuição de sementes de Ipê Roxo em uma escola municipal do Rio de Janeiro, que a engenheira agrônoma e assessora da presidência do Sescoop-RJ, Sabrina Oliveira, viu a oportunidade de mudar a vida de índios da aldeia Tekoa Ka’ Aguy Ovy Porã, em Maricá, na Região dos Lagos Fluminense. Com a ajuda da cooperativa educacional Tupambaê ;, do Rio de Janeiro, e do Instituto Terra de Preservação Ambiental (ITPA) foram plantadas mais de 70 mudas de espécies da Mata Atlântica na reserva ambiental indígena de Maricá. “Futuramente, essas mudas serão uma floresta, o que para eles é uma mina de ouro por conta da relação que têm com a natureza”, explica a engenheira.
Ainda no evento, a equipe de promoção social do Sescoop-RJ explicou como as cooperativas podem participar do Dia C. Por meio do site www.diac.somoscooperativismo.coop.br é possível fazer o cadastro das ações previstas, que podem ser contínuas ou pontuais ao longo do ano.
“Somos uma máquina de fazer felicidade. E quando a sua cooperativa leva felicidade à comunidade em que está inserida, ela está também mudando a atitude das pessoas do local, muda a forma como elas veem o cooperativismo”, conclui Neilton Resende, do Sicoob Fluminense.